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Comunicação

2. Não à segregação

2.2. 10 Coisas Para Fazer e Não Fazer

ATIVIDADE   5 minutos
        

Devo fazer esta atividade sozinho?

Não, é melhor realizá-la num pequeno grupo. Tente fazer esta atividade em conjunto com a sua(eu) companheira(o). Convide também o(s) seu(s) filho(s).

Após completar esta atividade…

Eu devo ser capaz de:

  • Aceitar um conjunto de conceitos e de entendimento comum que defina, claramente, as bases e formas de trabalho em comum, construir laços de compreensão e respeito mútuo.
  • Ser um ponto de partida para todas as atividades e discussões: todos os participantes são iguais, independentemente da sua idade, género, profissão, contexto cultural, etc.

O que é preciso para realizar esta atividade?          

 Cada participante deve ter uma cópia das 10 Coisas Para Fazer e Não Fazer . Marcadores de quatro cores e canetas de feltro


Que preciso fazer?

  • Todos os participantes são convidados a ler, cuidadosamente, a lista dos do’s and don’ts 
  • Em seguida devem, utilizando os marcadores de quatro cores, marcar até três em cada categoria:
  • Cor 1 para os itens que sejam fáceis de seguir
  • Cor 2 para os itens que sejam difíceis de seguir
  • Cor 3 para os itens com que os participantes discordam totalmente
  • Cor 4 + espaço extra para registar o que falta
  • Tendo em conta os resultados discutir o que tem de ser rapidamente mudado em cada caso

    

O que é que devo fazer a seguir?

  • Pense no seu conceito de respeito mútuo e de reconhecimento de diversas origens, experiência e competências. Como pode torná-los realidade?

  • Que pode fazer para aumentar a consciencialização e a compreensão mútua?


10 COISAS PARA FAZER E NÃO FAZER

 

Tratar todos os participantes como iguais – não dependente da idade, género ou profissão.

Não excluir qualquer participante ou fazer suposições sobre o que ela/ele é capaz ou não de fazer. 

Tentar desenvolver a cultura de respeito mútuo, um ambiente seguro em que cada um/uma se sente confortável para expressar a sua opinião.

 Não permitir que alguém exclua, ignore, prejulgue ou desrespeite qualquer outro. 

Encorajar a discussão e questionar, mas mantenha um tempo preciso.

Não permitir apresentações longas e não permitir interrupções mútuas. 

Fazer ligações com a realidade dos participantes e do grupo alvo.  

Não referir generalizações que não sejam verificadas por factos rigorosos. 

Abandonar o dogma! Permita o questionar de «verdades estabelecidas». 

Não «pregar» ou «deitar abaixo» ou gritar

 

Ser honesto e respeitar as opiniões dos outros.

Não forçar alguém a declarar-se, se ele/ela não o quiser fazer. 

Confie nos outros.  

Não considerar qualquer declaração como «inútil», «irrelevante» ou «estúpido». 

Tomar em consideração outras sugestões. 

Não permitir que se façam troças. 

Ser flexível e criativo.  

Não ficar colado, rigidamente, ao que foi planificado

Permitir expressão de emoções e ultrapassagem de algum tempo esgotado

Não desistir, se as discussões tendem a seguir numa «direção errada», ou para um beco sem saída. (mostre outra perspetiva). 


Adaptado de BOOKMARKS, um manual para combater o ódio verbal online, pela educação pelos Direitos Humanos – Conselho da Europa - 2014

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