Gestão do Stress
Site: | ELPIDA Course |
Disciplina: | Curso ELPIDA - Português |
Livro: | Gestão do Stress |
Impresso por: | Guest user |
Data: | quarta-feira, 11 dezembro 2024, 22:01 |
1. Introdução
Antes de iniciar este modulo reflita sobre algumas questões:
- Costuma sentir-se stressado – acha que existe um elevado grau de stress na sua família?
- Na sua opinião, o seu filho, por vezes, fica stressado por coisas insignificantes?
- Acha que o fato de o seu filho ter uma deficiência intelectual pode afetar o nível de stress dele?
- Sabe como lidar com o seu próprio stress e com os níveis de stress do seu filho?
Este módulo centra-se na gestão do stresse. Contém três seções, que abordam o que é o stresse e como o cérebro reage em situações de stress, uma introdução às causas do stresse tanto para a criança com deficiência intelectual e de desenvolvimento, como também para toda a sua família e, finalmente, uma seção sobre a gestão do stresse
Cada seção tem uma bibliografia.
2. Compreender o stress
3. Causas do stress
4. Lidar com o stress
2. Compreender o stress
Nesta seção, abordaremos o que é o stresse, como ele pode ser ao mesmo tempo, uma experiência saudável e prejudicial para nós e como se manifesta simultaneamente através de reações físicas, cognitivas e emocionais. Aprenderá como o cérebro responde a situações stressantes, como somos afetados pelo stresse uns dos outros e quais as reações típicas em situações de stress.
Conteúdos desta seção:
Bibliografia
Se pretende obter mais informações sobre o stresse, reunimos para si uma série de livros, artigos e links que lhe podem ser úteis. Pode encontrar essas referências abaixo:
- Berk, L. E. (1994). Child development (3. ed. ed.). Boston, Mass.: Allyn and Bacon.
- Dyhr, P. (2017). hjernen introduktionskursus. Retrieved 13.06.2018 https://psyk-ressource.dk/wp-content/uploads/2017/09/hjernen-introduktionskursus.pdf
- Hejlskov, B., & Uhrskov, T. (2007). An adaptation of the stress-vulnerability model in autism. Paper presented at the Meeting of Minds2, Herning, Denmark. http://hejlskov.se/wp-content/uploads/2016/12/StressMeetingOfMinds0207.pdf
- Kabat-Zinn, J. (2005). Full catastrophe living : how to cope with stress, pain and illness using mindfulness meditation (Reissued ed.). London: Piatkus.
- Lazarus, R. S. (1999). Stress and emotion : a new synthesis. London: Free Association. Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.
- McDonnell, A. (2010). Managing Aggressive Behaviour in Care Settings: Understanding and Applying Low Arousal Approaches (1 ed.): Wiley.
- NHS. Struggling with stress? Retrieved 12.6, 2018, from https://www.nhsinform.scot/healthy-living/mental-wellbeing/stress/struggling-with-stress
- Thybo, P. (2013). Neuropædagogik : hjerne, liv og læring (1. udgave ed.). Kbh.: Hans Reitzel.
2.1. Conhecer o stress
A origem do stress - parte 1
Neste vídeo, fazemos a introdução ao conhecimento básico do stresse, incluindo duas definições de stresse, conhecimento sobre como o stresse psicológico pode resultar em doenças físicas e o conceito de "avaliação" - um termo psicológico usado para explicar como uma situação pode ser considerada stressante para alguns e motivadora para outros.
Para além disso, introduzimos o stresse como um modelo conceptual para o ajudar a compreender o comportamento desafiante do seu filho - aqui é útil distinguir entre stressores básicos e situacionais. No final do vídeo, damos uma visão geral dos sintomas típicos de aumento do nível de stresse.
(8 min. 58 seg.)
A origem do stress - parte 2
(12 min. 42 seg.)
Apresentação PowerPoint:
ATIVIDADE
Já alguma vez foi confrontado com uma situação, avaliada por si e pelo seu filho de forma diferente (veja o slide 2) - um identificou-a como stressante e o outro não?
Que
avaliação / reflexão os pode ter levado a identificar a situação de forma
diferente?
2.2. O Cérebro
Nesta apresentação,
analisamos a importância do cérebro no desenvolvimento humano. O cérebro é uma
parte robusta e constante do nosso desenvolvimento, que sempre esteve "connosco".
Ao mesmo tempo, é mutável e está em contínuo desenvolvimento.
Introduzimos o conceito de stresse e as suas implicações no cérebro e analisamos a importância do stresse a breve termo versus longo termo.
O stresse a longo termo causa sempre tensão no organismo e por consequencia também no cérebro e nas suas funções.
O cérebro
(10 min. 21 seg.)
Apresentação PowerPoint:
ATIVIDADE:
Observe o seu filho – ou imagine uma situação com o seu filho:
- Consegue identificar sinais de stress no seu filho?
- Quais são os sintomas?
- O que é que pode ajudar o seu filho quando ele fica stressado?
Então e você?
- Apresenta alguns sinais de stress? São de longo termo?
- Pense no que pode fortalecer e ajudar , a si e à sua família , quando fica stressado.
3. As Causas do Stress
Nesta seção, abordamos as causas do stresse, tanto na criança com deficiência intelectual e de desenvolvimento, como na sua família. Veremos como o perfil de desenvolvimento da criança fica diferente e como isso afeta o stresse que a criança potencialmente está sofrendo. Além disso, teremos a oportunidade de escutar duas entrevistas com pais de crianças com deficiência intelectual e de desenvolvimento. Eles falam da sua história com destaque na forma como lidaram com o stresse nos primeiros dois anos, após o seu filho ter sido diagnosticado, e naquilo que tiveram de aprender como pais de uma criança com necessidades especiais.
Conteúdos desta seção:
3.1 Deficiência Intelectual e outras deficiências de desenvolvimento (DID)
Bibliografia
Se
pretende obter mais informações sobre o stresse, reunimos uma série de livros,
artigos e links que lhe podem ser úteis. Pode encontrar essas referências
abaixo:APA. (2016). DSM-5® classification. Arlington, VA: American Psychiatric Association.
- Beier, H., Elvén, B. H., & Veje, H. K. (2012). Udviklingsforstyrrelser og psykisk sårbarhed (1. udgave ed.). Kbh.: Dansk Psykologisk Forlag.
- Bøttcher, L., & Dammeyer, J. (2010). Handicappsykologi : en grundbog om arbejdet med mennesker med funktionsnedsættelse (1. udgave ed.). Frederiksberg: Samfundslitteratur.
- Fleischer, A. V. (2009). Set med børns øjne : om menneskeforståelse (1. udgave ed.). Virum: Dansk Psykologisk Forlag.
- Fleischer, A. V., & From, K. (2015). Eksekutive funktioner hos børn og unge (1. udgave ed.). Kbh.: Dansk Psykologisk Forlag.
- Fleischer, A. V., & Merrild, L. (Eds.). (2005). Indsigt og adfærd i børnehøjde (1. udgave ed.). Virum: Dansk Psykologisk Forlag.
- Hejlskov, B., & Uhrskov, T. (2007). An adaptation of the stress-vulnerability model in autism. Paper presented at the Meeting of Minds2, Herning, Denmark. http://hejlskov.se/wp-content/uploads/2016/12/StressMeetingOfMinds0207.pdf
- Schopler, E. (1994). Behavioral Priorities for autism and related developmental disorders. In E. Schopler & G. B. Mesibov (Eds.), Behavioral issues in autism (pp. 55-77). New York: Plenum.
- Sørensen, K., Eifer, D., & Olsen, M. E. (2018). Udviklingshæmning - en grundbog. Skødstrup: Forlaget Oligo.
3.1. Deficiência Intelectual e outras deficiências de desenvolvimento (DID)
Nesta apresentação abordamos o desenvolvimento típico humano.
Falamos sobre o tipo de desafios que podem ocorrer quando o cérebro não se desenvolve como esperado.
Passamos em revista, pormenorizadamente o desenvolvimento sensorial, motor e cognitivo.
Abordamos três conceitos chave, independentemente do tipo de deficiência da criança; conceitos que são impercetíveis quer para a criança quer para a sua família.
- Funções executivas
- Coerência central e
- Teoria da Mente
Um desenvolvimento reduzido ou atípico terá sempre impacto sobre a forma de viver a sua vida.
Um desenvolvimento reduzido ou atípico resulta sempre num risco acrescido de stresse; geralmente porque as pessoas com deficiência intelectual muitas vezes se encontram em situações que não são compreensíveis ou são muito complexas.
Desenvolvimento Humano parte 1
(9 min. 33 seg.)
Desenvolvimento Humano, parte 2
(10 min. 7 seg.)
Desenvolvimento Humano, parte 3
(10 min. 18 seg.)
Apresentação PowerPoint:
ATIVIDADE:
Observe o seu filho – ou imagine uma situação com o seu filho:
- Como é que se apercebe que o seu filho tem um desenvolvimento diferente do esperado?
- É facilmente identificável?
- Depois de assistir à apresentação, identifique problemas de desenvolvimento no seu filho?
Considere os três conceitos:
Coerência central, funções executivas e Teoria da Mente; todos eles impercetíveis
O seu filho tem alguma deficiência relacionada com estes três conceitos-chave - conceitos que podem não ter sido detetados por si?
E quanto a si?
- Como referido na apresentação , todos somos confrontados a nível de funcionamento - as nossas funções executivas em particular- quando estamos doentes, stressados ou não.
- As suas funções executivas são afetadas por cuidar do seu filho ou da sua família?
- Sente-se afetado pela sobrecarga das suas funções executivas?
Pense que tipo de ajuda / apoio seria adequado/benéfico para si e para a sua família?
Tenha em conta tudo aquilo que faz prosperar e progredir a sua família?
3.2. O Stress na família
Nos vídeos abaixo, vai conhecer duas mulheres. Ambas são mães de crianças com deficiência intelectual
Entrevista à primeira mãe, parte 1
(14 min. 6 seg.)
Entrevista à primeira mãe, parte 2.
(8 min. 49 seg.)
Entrevista à segunda mãe
(13 min 32 sec.)
O Stress na família
No vídeo, vamos olhar para o modelo de stresse apresentado na "Natureza do stresse", mas desta vez a partir de uma perspetiva familiar. Esta análise do modelo de stresse é fundamentada numa família de quatro pessoas que tem uma criança com deficiência intelectual. Na apresentação do modelo de stresse familiar, fica claro como o stresse de um membro da família afeta o outro.
(4 min. 13 seg.)
Apresentação Power Point:
ATIVIDADE | 30-60 min (podem ser divididos) | |
Devo fazer esta atividade sozinho? |
Pode fazer esta atividade sòzinho. Se for uma família biparental, tentem fazer esta atividade juntos. Convide também os seus filhos. (será explicado mais tarde) |
|
Após completar esta atividade... |
Terá uma melhor perceção dos fatores de stresse básicos e situacionais dos membros individuais da família. |
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Antes de iniciar, o que preciso para fazer esta atividade? |
Um pedaço de papel e um lápis. |
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O que é que devo fazer? |
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O que é que devo fazer a seguir? |
Escolha medidas possíveis a serem tomadas e defina quem deve fazer o quê, para que possam ter sucesso.Caso seja possível repita o exercício após 14 dias / 3 semanas para ver se as alterações provocaram alguma diferença no nivel de stresse da criança. |
External stressors
In the following video we will discuss the fact that, often, a lot of different people/professionals are involved when you have a child with an intellectual disability and that this is often a major source of stress for the family.
(2 min. 3 sec.)
Apresentação PowerPoint:
Activity | 30 min. | |
Devo fazer esta atividade sozinho? |
Pode fazer esta atividade sozinho. Se for uma família biparental, tentem fazer esta atividade juntos. |
|
Após completar esta atividade... |
Terá uma melhor noção do número de pessoas com que a sua família está em contato e da possibilidade de as reduzir. |
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Antes de iniciar, o que preciso para fazer esta atividade? |
Um pedaço de papel e um lápis |
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O que é que devo fazer? |
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O que é que eu devo fazer a seguir? |
Considerar se o assistente social deve ser contatado para ajudá-lo a coordenar. |
4. Lidar com o stress
Nesta seção, vamos aprender como é possível lidar com o stresse de que vimos falando nas seções anteriores. Por exemplo, vai aprender estratégias de sucesso que podem ser úteis em situações stressantes.
Apresentamos dois instrumentos de análise, o modelo de iceberg e o programa de redução de stresse. Isso irá ajudá-lo a compreender melhor as reações, os comportamentos e as necessidades dos seus filhos. Através dos links desta seção, pode imprimir fichas de trabalho para uso pessoal.
Aprenderemos também sobre “consciência plena” uma ferramenta para lidar com situações stressantes bem como uma forma genérica de estar presente no momento. Teremos também uma entrevista com um dos pais que participou de um programa de “consciência plena”, onde irá falar da importância que teve para ela.
Conteúdos desta seção:
4.3 Programa de redução do stress
Bibliografia
Se
pretende obter mais informações sobre o stresse, reunimos uma série de livros,
artigos e links que lhe podem ser úteis. Pode encontrar essas referências
abaixo:
- Folkman, S., Lazarus, R. S., Gruen, R. J., & DeLongis, A. (1986). Appraisal, Coping, Health Status, and Psychological Symptoms. Journal of Personality and Social Psychology, 50(3), 571-579. doi: 10.1037/0022-3514.50.3.571
- Hejlskov, B., & Uhrskov, T. (2007). An adaptation of the stress-vulnerability model in autism. Paper presented at the Meeting of Minds2, Herning, Denmark. http://hejlskov.se/wp-content/uploads/2016/12/StressMeetingOfMinds0207.pdf
- Kabat-Zinn, J. (2005). Full catastrophe living : how to cope with stress, pain and illness using mindfulness meditation (Reissued ed.). London: Piatkus.
- Kabat-Zinn, J. (2011). Some reflections on the origins of MBSR, skillful means, and the trouble with maps. Contemporary Buddhism, 12(1), 281-306. doi: 10.1080/14639947.2011.564844
- Lazarus, R. S. (1999). Stress and emotion : a new synthesis. London: Free Association.
- Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.
- Ostenfeld-Rosenthal, A., & Andreasen, M. B. (2018). Evaluation of a mindfulness course January – March 2018. Center for Specialpædagogiske Børnetilbud.
- Santorelli, S. (1999). Heal Thy Self: Lessons on Mindfulness in Medicine: Bell Tower.
- Schopler, E. (1994). Behavioral Priorities for autism and related developmental disorders. In E. Schopler & G. B. Mesibov (Eds.), Behavioral issues in autism (pp. 55-77). New York: Plenum.
4.1. Lidar
Gestão flexível
Neste vídeo, vamos introduzir a noção de “lidar com o stresse” - como gerir o stresse. Não há uma fórmula certa ou errada para lidar com o stresse. No entanto, existem formas saudáveis e não saudáveis - situações que reduzem o stresse ou que mantêm ou induzem mais stresse.
Basicamente, há duas maneiras de lidar com o stresse; centrado no problema e centrado na emoção. Ao lidar com o stresse centrado no problema estamos, por assim dizer, a "consertar" o problema. É uma maneira saudável de lidar com o stresse, se tivermos um alto grau de controle sobre a situação ou sobre a pessoa que consideramos stressante. Lidar com o stresse centrado na emoção significa gerir as influências emocionais do agente de stresse. Lidar com o stresse centrado na emoção é uma maneira saudável de lidar com o stresse, se tivermos um baixo grau de controle sobre a situação ou sobre a pessoa que consideramos stressante.
Como não fazemos ideia se temos um alto ou baixo grau de controle sobre todas as coisas, o objetivo é, através do incremento de conhecimento sobre o nível de controle que possuímos, “lidar flexível” - a capacidade de nos movermos entre o lidar centrado no problema e o centrado na emoção.
(6 min. 33 seg.)
Apresentação PowerPoint:
ATIVIDADE
Faça uma lista das suas estratégias de sucesso focadas no problema e das suas estratégias de sucesso focadas na emoção.
- Qual das listas é a maior?
- Diz-lhe alguma coisa sobre a sua forma de lidar com o stress em geral?
Considere o nível de controle sentido em diferentes situações stressantes
- O que representa o nível de controle estimado relativamente às estratégias que utiliza para lidar com o stress?
- Seria mais saudável para si a um nível superior, utilizar outras estratégias para lidar com o stress?
- Lidar centrado na emoção?
- Lidar centrado no problema?
4.2. Atenção Plena
O que é a Atenção Plena?
Atenção plena é a capacidade de estar presente, momento a momento, sem julgar ou avaliar o que está acontecendo - com uma atitude amigável e curiosa em relação a si próprio e aos outros.
A atenção plena é uma qualidade inerente da consciência humana, o que significa que todos são capazes de meditar, concentrando-se conscientemente em algo. Paradoxalmente, isto é muito simples e, ao mesmo tempo, exigente, já que somos frequentemente distraídos pelos nossos pensamentos e emoções e, portanto, lutamos para estar no presente. Mas através do treino do cérebro, como mindfulness, podemos treinar sua capacidade de estar atento. Isso pode permitir uma forma diferente e mais criativa na sua vida e proporcionar um melhor acesso aos seus pontos fortes e à sua própria sabedoria.
Na CSB, usamos MBSR (Mindfulness Based Stresse Reduction) como ponto de partida para o treino da atenção plena. Este programa foi desenvolvido por Jon Kabat-Zinn em 1979, professor da Universidade de Massachusetts, EUA. É um método cientificamente desenvolvido para lidar com o stresse, a depressão, a dor e outros sintomas relacionados com o stresse. Desde então, numerosos estudos científicos mostraram que o programa MBSR tem um efeito positivo em relação a diferentes transtornos físicos e mentais, como o stresse, a depressão, a ansiedade, a dor, o distúrbio do sono, a cefaleia, o excesso de peso, etc.
No entanto, todos podem beneficiar dos exercícios de meditação. Por exemplo, treinar a atenção plena fortalece o sistema imunológico e, portanto, previne muitas doenças. Através do curso de MBSR, podemos aprender a cuidar melhor de nós próprios e encontrar uma ligação importante entre o nosso corpo e os nossos pensamentos e emoções.
Treinar a atenção plena pode ajudar as pessoas a lidar com os seus pequenos e grandes desafios da vida, tais como preocupações, mente acelerada ou cansaço de uma vida quotidiana agitada. Muitos dos nossos problemas têm a ver com os nossos pensamentos e emoções. Gastamos muito tempo e muito esforço para estar no passado ou no futuro, por exemplo, quando nos preocupamos, ruminamos ou planeamos grandes e pequenas tarefas. Pensamentos e emoções podem facilmente aumentar e criar uma espiral negativa de stresse, ansiedade e depressão. Através do treino sistemático na atenção plena, é possível aprender a parar e escolher uma forma vantajosa de agir em situações de pressão, em vez de reagir automaticamente e, talvez, inadequadamente.
Através da atenção plena, é possível treinar a capacidade de estar mais presente e ganhar mais tranquilidade mental/corporal e equilíbrio na vida - mesmo quando a vida é difícil; em geral criar um melhor bem-estar e maior alegria na vida.
Do curso de parentalidade MBSR:
Entrevista: Neste vídeo vamos conhecer uma mulher, participante no curso MBSR de parentalidade
(14 min. 38 seg.)
Relatório do curso de parentalidade MBSR.
Avaliação do curso de atenção plena de janeiro – março 2018
Reflexões orientadas:
Guided body scan, Jon Kabat-Zinn (YouTube) (29 min. 2 sec.):
Guided sitting meditation with Jon Kabat-Zinn (YouTube) (39 min. 54 sec.):
Guided mountain meditation with Jon Kabat-Zinn (YouTube) (10 min. 2 sec.):
ATIVIDADE
Experimente
as relexões orientadas a seguir indicadas - esperamos que lhe dêem uma sensação
de paz e bem-estar.
Links para outros videos:
O que é a atenção plena? (YouTube) (5 min. 17 sec.):
A vida é agora (YouTube) (7 min. 13 sec.):
Um novo par de óculos (YouTube) (4 min. 4 sec.):
4.3. Programa de redução do stress
Perfil do Stress e programa de redução do stress
No
vídeo é apresentada uma ferramenta chamada 'Perfil de Stresse'. A ferramenta
está dividida em duas seções. A primeira seção 'Perfil de stresse' onde nos focamos
no que provoca stresse na criança. A segunda seção 'Programa de redução de stresse'
onde analisamos o que pode ser feito para reduzir o nível de stresse da criança
Na seção 'Perfil de stresse’, deve indicar quais são os fatores de stresse básico e situacional da criança, e como se manifestam quer seja através de sinais de alerta quer através de sinais de caos. Em seguida, deve focar-se na forma como a criança e os seus cuidadores lidam com os fatores de stresse da criança, bem assim como com os chamados fatores de proteção no que se refere à criança e aos seus níveis de stresse. Por fim, deve indicar se a criança tem desejos e necessidades sensitivos, a quantidade de atividade física que ela pratica e ainda se faz alguma atividade para as dificuldades mentais
Começa então, a parte da redução de stresse. Com base nos tópicos acima referidos, vamos explicar como se pode trabalhar com o nível de stresse da criança. Além disso, vamos indicar que tipo de reflexões e desafios podem ocorrer relativamente a este plano de redução de estresse.
(10 min. 29 seg.)
Apresentação:
Perfil do Stress e Programa de Redução do Stress - exemplo
Perfil do Stress e Programa de Retenção do Stress - para preencher
ATIVIDADE | 60 minutos | |
Devo fazer esta atividade sozinho? |
Pode fazer esta atividade sòzinho. Se for uma família biparental, tentem fazer esta atividade juntos |
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Após completar esta atividade… |
Ficará a conhecer que atividades podem ser desenvolvidas para a redução do stresse. | |
Antes de iniciar, o que preciso para fazer esta atividade? |
Um pedaço de papel, um lápis e uma versão impressa do
perfil de stresse (vazio).
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O que preciso fazer? |
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O que preciso fazer a seguir? |
Reveja o que registou na seção "Programa de redução do stresse" e ponha-o em prática. |
4.4. O modelo do iceberg
Neste vídeo vamos apresentar o “modelo do iceberg”. Vamos explicar como o iceberg é usado como uma metáfora para compreendermos as crianças com deficiências intelectuais, onde o topo do iceberg representa o comportamento, e a parte submersa representa as razões por detrás. O vídeo inclui também uma revisão passo a passo, de como usar o modelo de iceberg para análise, bem assim como para verificação de um exemplo específico.
O Modelo do Iceberg
(9 min. 5 seg.)
Apresentação PowerPoint:
ATIVIDADE | 30 minutos | |
Devo fazer esta atividade sozinho? |
Pode fazer esta atividade sòzinho. Se for uma família biparental, tentem fazer esta atividade juntos |
|
Após completar esta atividade... |
Devo ser capaz de: analisar o comportamento do meu filho para que as intervenções que eu faça sejam mais voltadas para as razões reais dos problemas. | |
Antes de iniciar, o que preciso para fazer esta atividade? |
Um pedaço de papel e um lápis. Pode desenhar um simples iceberg no seu papel. |
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O que preciso fazer? |
| |
O que preciso fazer a seguir? |
Escolha que solução quer começar a testar e decida como começar. |